sexta-feira, 11 de março de 2011

predio
O mundo esticou o pescoço diante da Burj Dubai, a obra mais alta já construída pelo homem. De concreto e aço por dentro, e vidro e alumínio por fora, sua altura oficial foi um segredo bem guardado até o último segundo: 828 metros.
Na comparação com outro prédio famoso – o Empire State, de Nova York, com 443,2 metros –, seria preciso botar dois “Empires”, um em cima do outro, para chegar à altura da torre de Dubai. O prédio mais alto do Brasil é o Mirante do Vale, no centro de São Paulo, com 170 metros. Uma Burj vale quase cinco Mirantes.
Um casal de visitantes brasileiros tem que fazer ginástica para encaixar o prédio na foto. “(É a) pequenez e a grandeza do homem ao mesmo tempo. Pequeno pelo tamanho e a grandeza de ter construído tudo isso”, comenta o pesquisador Renato Penteado.
“Eu sempre falo: o Brasil é o que Deus fez, a natureza do verde, do mar, da água. Aqui, não. Aqui é o que o ser humano consegue construir”, elogia a fisioterapeuta Maritza Steffenhagen.
A Burj Dubai ganha até da natureza brasileira: o Morro do Corcovado mede 710 metros. Com a estátua do Cristo Redentor chega a 748 metros. Nem assim supera o ediíficio árabe.
A torre pode ser vista a 95 quilômetros de distância, tem 167 andares e 12 mil operários trabalharam na construção. E muitos ainda cuidam de detalhes, como o nome oficial, Burj Khalifa. Burj quer dizer torre em árabe, e Khalifa é uma homenagem ao presidente dos Emirados Árabes. Mas todo mundo chama de Burj Dubai mesmo.
 
                                                                                                   Por: é Brincadeira

A verdade por trás do R$1,99 - Por: é Brincadeira.

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Há mais de dez anos, as lojas de preço único, “tudo por R$1,99”, viraram febre no país. Lá se encontrava de tudo: potes plásticos para geladeira, flores artificiais, material escolar, fraldas descartáveis, lembrancinhas de todos os tipos. Se alguém precisasse comprar o presente do amigo secreto, pratos, copos ou talheres, pilhas para o controle remoto, era só procurar a lojinha mais próxima. Produtos eletrônicos importados da China, os famosos “ching-lings”, também estavam lá na estante esperando o comprador.
Depois de um tempo, os preços foram aumentando. De R$1,99, as lojas foram passando a vender seus produtos por R$3,99, R$5,99… Só uma coisa não mudou: o R$0,99. Já se tornou tão comum deixar aquele centavo para trás que quase não se vê as pequenas moedinhas circulando por aí. Mas, o pesquisador Lee E. Hibbett, professor de marketing da Freed-Hardeman University do Tennessee, revelou que há uma grande tática de venda por trás deste “troquinho”.
É tudo uma questão de leitura. O professor explica que, como a ordem em que lemos segue da esquerda para a direita, o primeiro número chama mais atenção. É por isso que se você vê um produto pelo famoso preço R$3,99 e outro por R$ 4, vai preferir o primeiro. Segundo o pesquisador, isso é a nossa tentativa de diminuir os esforços em comparar preços, vemos o valor cheio, descartamos os decimais e pronto, levamos o produto.
Outra estratégia de marketing é passar a impressão ao consumidor de que um produto com o final 0,99 está em promoção, e que ele está fazendo um ótimo negócio. “Alguns varejistas reservam preços que terminam em nove para seus itens com desconto. Comparações de preços em grandes lojas de departamento revelaram que isto é bem comum, principalmente em produtos de vestuário”, disse o professor da escola Kellogg de marketing, Eric Anderson da Northwestern University, e o professor de administração da escola Sloan, Duncan Simester, do M.I.T. Desta maneira, o cliente fica condicionado a achar que, se tem 0,99 no final do preço, o produto está em promoção.
Segundo artigo lançado pelos professores, até grandes marcas americanas como J. Crew e Ralph Lauren usam esta tática. Quando as roupas são de uma coleção nova ganham um preço inteiro, quando recebem algum desconto, o preço termina em 0,99. Muitas lojas evitam colocar estes centavos em seus preços para não causar a impressão de serem “baratas”. Por outro lado, outras lojas usam os decimais de propósito para criar a ilusão de liquidação.
De um em um centavo que são “deixados pra lá” no troco, essas lojinhas vão crescendo. Não é à toa que nas cidades existam várias “lojas de R$1,99”. O negócio é pensar se realmente se está fazendo um bom negócio.              
                                                                                                            
                                                                                                                               Por:  é Brincadeira